domingo, 17 de dezembro de 2006

Risco Brasil



Não custa relembrar... região de 200 bps... além do fator "psicológico" que envolve os números arredondados, o rompimento para baixo sinalizaria uma forte correria para os ativos brasileiros...




Na última semana, a Economia Americana sinalizou a retomada do crescimento, minimizando a preocupação dos investidores. Foram divulgados os índices de inflação e a taxa de crescimento Americano. Ambos demonstram que a principio estaria definitivamente estancado o processo de aumento gradual dos juros, passando-se então as apostas para quando dar-se-ia inicio e de quanto seria a queda.
Interessante a imediata reação nas taxas dos US 10 YY, que sofreu forte queda na abertura dos negócios, recuperando-se até o final do dia. Parecia que os players não estavam acreditando no que estavam vendo, pois, o investidor vislumbrando a queda na taxa de remuneração de seus principais investimentos, correu para assegurar remuneração próxima aos 4,60% ªª, e a oferta foi tão grande, que derrubou o premio ara próximo de 4,50%. Até aí, tudo tranqüilo...
Más nós, os tupiniquins emergentes como poderíamos ser afetados com esses movimentos ?
Creio que o fato de estabilização econômica americana, com aceno de queda nos prêmios dos mercados lá fora, poderia ter a retomada mais robusta da migração de capital para ativos de Emerging Markets, visto que o risco-benefício passa a ser bastante satisfatório. Terça Feira, com a confirmação do Índice de Preços ao Produtor Americano (PPI) abaixo da expectativa, poderíamos já ter uma noção dos reflexos no nosso Risco Brasil...
Lembram-se que dias atrás postei o gráfico do US 10 YY e o Risco Brasil?
As Elucubrações costumam ser embasadas em ativos intimamente correlacionados com nossos mercados, de forma que nesse espaço, a idéia é buscarmos discutir as variáveis da tão complexa equação que a tanto nos fascina e nos engrandece. E la nave va...

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