sábado, 9 de junho de 2007

Câmbio

A moeda norte-americana subiu novamente em relação ao real, assim como durante toda a semana. A alta, que aconteceu também no mercado internacional, ante outras moedas, embutiu especulações sobre a possibilidade de antecipação do aperto monetário nos Estados Unidos. Mas a recuperação das Bolsas em Nova York e da Bolsa de Valores de São Paulo pela tarde, após fortes baixas pela manhã, favoreceu a desaceleração dos preços da moeda americana perto do encerramento dos negócios.

O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, subiu 0,41% e fechou cotado a R$ 1,96 . No pior momento do dia, a moeda foi a R$ 1,978. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista avançou 0,36%, também para R$ 1,96, após operar na máxima de R$ 1,9676. Na semana, o dólar comercial acumulou alta de 2,89% e o dólar à vista na BM&F teve ganho de 3,16%.

O juro do papel de 10 anos do Tesouro dos EUA recuava 0,57% a 5,11885%. Ontem, o juro do título rompeu os 5% ao ano pela primeira vez desde agosto e oscilou hoje pela manhã próximo de seu valor mais alto nos últimos cinco anos. Mas o juro reverteu o movimento durante o dia e passou a cair, favorecendo a recuperação das bolsas de valores. De todo modo, persistem as especulações sobre a possibilidade de antecipação do aumento do juro nos EUA, após recentes indicadores apontarem que a economia está mais forte do que muitos previam.

A agenda externa da próxima semana prevê importantes indicadores, que serão usados para medir a temperatura da economia dos EUA, enquanto deverão assegurar uma forte volatilidade aos ativos. Na quarta-feira, saem os dados de vendas do varejo de maio e o livro Bege, o sumário das condições econômicas e que serve de base para as futuras decisões do banco central do país. Na quinta-feira, o mercado conhecerá a inflação ao produtor de maio, enquanto a sexta-feira trará a inflação ao consumidor de maio e os números da produção industrial de maio.

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