quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ásia - News

As ações asiáticas se recuperaram na quinta-feira, alcançando a máxima histórica na Córeia do Sul, com um cenário de dólar forte e estabilidade no mercado de títulos do Tesouro nos EUA.

Mesmo com esse cenário, as ações na bolsa de Xangai caíram depois que o premiê Wen Jiabao advertiu que as autoridades podem aplicar um ajuste monetário maior para evitar o superaquecimento da economia. O índice Shanghai Composite encerrou a sessão em queda de 1,47%, aos 4.115 pontos.

Entre as demais bolsas da Ásia, os índices mais importantes registraram alta, impulsionados pelas perspectivas da economia dos EUA, principal mercado para as exportações da região.

O índice Nikkei , da bolsa de Tóquio, fechou com uma alta de 0,62%, impulsionado por lucros de exportadoras como a Kyocera Corp. e a Honda Motor.

O índice referencial KOSPI de Seul subiu 2,74%, alcançando novo patamar histórico, aos 1.769 pontos.

Na Austrália, a força dos preços no setor de matérias primas sustentou a alta das ações de minério e petróleo, como das empresas BHP Billiton e Woodside Petroleum. O índice referencial S&P/ASX 200 fechou com uma alta de 1,3%.

O índice MSCI de ações asiáticas não-japonesas subiu 1,63%.

Um comentário:

Seagull disse...

Brasil já é investment grade, segundo a agência Japan Credit Rating

Antecipando-se às principais agências internacionais de classificação de risco, que recentemente elevaram a classificação dos títulos soberanos do país para um degrau abaixo do tão sonhado Grau de Investimento, a Japan Credit Rating elevou os ratings da dívida externa e da dívida doméstica de longo prazo do Brasil para "BBB-" e "BBB", respectivamente.

"Pela primeira vez, a dívida externa de longo prazo do Brasil é classificada entre aquelas consideradas grau de investimento", comemora o Tesouro Nacional, que publicou nota lembrando, entretanto, que a dívida doméstica de longo prazo já havia sido alçada ao grau BBB em maio, pela agência S&P.

Segundo a agência JCR, a decisão de elevar o rating do país leva em consideração a perspectiva de que reformas que visem fortalecer a estabilidade política serão apreciadas durante o governo Lula, a manutenção do superávit primário e melhoramento da estrutura da dívida pública, a política monetária flexível, que tem mantido a inflação sob controle e estabilizado a taxa de câmbio, e a melhora no balanço de pagamentos.

Adiantando-se à tendência
No início do mês de maio, a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o Rating Soberano de BB para BB+, com perspectiva estável, ou seja, um degrau abaixo do investment grade.

Uma semana depois foi a vez da Standard & Poor's realizar o mesmo. Desta vez, no entanto, a perspectiva positiva para a classificação foi mantida.

Na seqüência, tida como uma das mais rígidas agências de classificação de risco, a Moody's veio a público informar que colocou o rating soberano brasileiro em revisão para uma possível elevação.

Em relação às perspectivas, a percepção dos analistas consultados pela InfoMoney é de que o investment grade no Brasil pelas principais agências de classificação de risco é totalmente factível, porém não no curtíssimo prazo. A análise é de que o upgrade pode vir em 2008 em diante.

Investment grade em moeda Local
É importante ressaltar, no entanto, que desde maio os títulos emitidos em moeda local pelo Brasil já são considerados dentro da categoria de baixo risco de calote pela Standard & Poor's.

No mês passado, a agência elevou para "BBB" o rating soberano brasileiro em moeda local. Ou seja, a dívida brasileira denominada em reais passou a ser considerada investment grade pela Standard & Poor´s, o que corresponde a uma avaliação em linha com os países tidos como de baixa probabilidade de inadimplência.

Para a agência, a atualização do rating para o grau de investimento se deu por conta de uma menor vulnerabilidade fiscal e externa do Brasil.

Dúvidas ou Sugestões ???

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