O mercado asiático teve sua pior sessão em cinco meses com a crise de confiança oriunda do mercado de subprime. O setor bancário foi mais uma vez o destaque com o Macquaire Bank recuando 7%.
A Coréia ficou com o pior desempenho recuando mais de 4% enquanto a China foi o destaque positivo com o Shanghai Composite recuando apenas 0,10% e o CSI 300 1,06%.
Tivemos hoje declarações dos BC´s do Japão, Austrália e Coréia que buscaram sinalizar aos mercados que atuarão injetando liquidez. O BOJ injetou 1 trilhão de ienes.
Na Europa temos uma abertura negativa com destaque também para o setor financeiro com destaque para o ABN recuando 5,3% diante da possibilidade do Barclays desistir da compra.
O ECB atua novamente no mercado oferecendo recursos por três dias, com 62 bancos participando num total de 6 bilhões de euros.
O mercado seguirá com alta volatilidade enquanto perdurar a incerteza quanto ao montante do impacto do subprime no mercado de crédito que já vem adiando colocações de empresas.
Em relação ao Fed, pouco há o que se esperar além da injeção de liquidez visto que não faria sentido uma redução dos juros neste momento cabendo ao mercado fazer seus ajustes assim como ocorreu no estouro da bolha no Nasdaq.
Diferente de outros momentos como a crise asiática, russa e LTCM, desta feita os fundamentos da economia americana e global estão sólidos sendo a crise fruto das ações do próprio mercado e por ele deve ser solucionada.
As ações do setor bancário estão no menor valor relativo da década .
Nos futuros temos uma sessão volátil; após uma abertura estável a queda se intensificou após a Countrywide ter declarado que a capacidade de empréstimo e lucros estão sendo severamente afetados , chegou às mínimas da sessão na metade do mercado asiático recuperando no início do mercado europeu e agora operam com queda de 5 pontos.
As commodities seguem em baixa com o WTI recuando 0,95% e o cobre 1,65%.
Por aqui, o mercado terá mais um dia volátil não havendo expectativa de uma definição da crise no subprime no curtíssimo prazo. A injeção de liquidez é o que pode ser feito na alçada dos bancos centrais cabendo ao próprio mercado o processo de ajuste no mercado de crédito.
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