Embora não tenha nome muito conhecido, a DBRS é uma das mais influentes agências de crédito e de referência no mundo, segundo o analista de mercado da corretora Planner Ricardo Tadeu Martins. Por isso, suas considerações devem ser observadas com atenção pelo investidor.
"O mercado recebeu a notícia do grau de investimento sem entusiasmo, a Bolsa, inclusive, chegou a esfriar um pouco, mas não deixa de ser um novo reconhecimento do trabalho que o governo vem fazendo para manter a economia estável", diz.Segundo Martins, esse upgrade dá ao Brasil a possibilidade de mostrar às agências de risco Moody´s e Fitch (que ainda não concederam o grau de investimento ao Brasil) o quanto seus fundamentos econômicos estão sólidos e já têm condições de ganhar um novo prêmio.
A Moody´s disse que não pretende elevar tão já a nota de crédito do país, pois ainda quer avaliar melhor a relação dívida/PIB do Brasil."Acredito que o upgrade da Moody´s venha só no último trimestre", diz Martins.Já a Fitch sinalizou que se o Brasil ampliasse sua meta de superávit primário já seria um agilizador da nova nota."Como o governo tem sinalizado um aumento do superávit primário por conta do fundo soberano, não será estranho se na próxima semana a Fitch der o grau de investimento ao Brasil", afirma.
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