quinta-feira, 28 de maio de 2009

Excelente leitura !

A Fonte da informação é do Blog do Raul... meu parceiro de longos anos...

Estou apenas resumindo aqui o que julgo frases interessantes:

"Quanto mais a ciência avança na compreensão sobre o funcionamento do cérebro e da mente, os conceitos de racionalidade e livre arbítrio ficam mais em cheque. Leia os dois artigos abaixo, respectivamente do Ricardo Mioto e do Hélio Schwartsman, publicados na Folha de hoje, e entenda um pouco mais sobre esse importantíssimo tema."

Leitura do cérebro permite prever escolha financeira.

Investidores ousados e cautelosos apresentam atividades cerebrais diferentes.

Resultados podem servir para vários outros tipos de ousadia, como a de tentar conquistar a mulher mais bonita da festa, diz grupo
Duas opções diferentes. Uma pessoa precisa escolher entre elas. Cientistas americanos dizem ser possível prever qual será a resposta observando a atividade cerebral do voluntário. A experiência que fizeram envolvia decisões financeiras, mas eles acreditam que funcione até com questões sexuais.
A ideia é que algumas pessoas estão dispostas a arriscar mais para tentar maximizar ganhos.
Outras preferem ter a certeza de que ganharão alguma coisa, ainda que pouco.
O que os cientistas fizeram foi recrutar cerca de 200 pessoas e fizeram testes para dividi-las em ousadas ou cautelosas (veja exemplo à direita).
Ao mesmo tempo, eles mapeavam os cérebros dos voluntários para ver quais partes estavam sendo mais utilizadas. Essa técnica é conhecida como fMRI (uma sigla em inglês para Imageamento por Ressonância Magnética Funcional).
As imagens mostraram que pedaços diferentes do cérebro entram em ação quando ousados e cautelosos precisam decidir alguma coisa. O trabalho foi publicado na revista “Neuron”.
Eles não gostam de cassino
Os cientistas mapearam o cérebro das pessoas cautelosas enquanto elas tomavam decisões que envolviam dinheiro. Descobriram que uma parte específica do seu cérebro, o estriado, é muito mais ativa.
O estriado nos faz reagir a perder ou ganhar. Os cautelosos, portanto, não gostavam de perder. Eles não estão interessados em ficar ricos, apenas não querem perder dinheiro.
Ou seja, estão sempre pouco dispostos a arriscar.
“Isso mostra que mesmo decisões complexas que nós fazemos podem resultar, pelo menos em parte, de propensões criadas por partes específicas dos nossos cérebros”, disse Scott Huettel, neurocientista da Universidade Duke, à Folha.
Vícios irracionais
Viciados, por exemplo, podem tomar decisões nitidamente irracionais. Depressivos, ao contrário, “com frequência têm decisões racionais demais”, continua ele.

Além disso, estudar o cérebro para entender como pessoas escolhem estratégias e tomam decisões criou uma nova área de pesquisa, a neuroeconomia.
Ao contrário do que dizem teorias econômicas, nem todas as decisões – incluindo comprar ações ou se endividar no cartão – são racionais.
A neuroeconomia tenta, então, entender o cérebro para explicar as ciências humanas.
Pessoas diferentes têm cérebros diferentes. Saber mais sobre como eles tomam decisões nos permitirá entender por que as pessoas diferem nas suas escolhas”, diz Huettel.

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