O Banco Central (BC) aprovou ontem uma circular que, na prática, permiteque os bancos comprem mais dólares nos mercados à vista e futuros de moeda estrangeira.
A exposição líquida dos bancos em câmbio sobe de 30% para 60% dopatrimônio de referência (PR). Com a decisão, os bancos na prática podemvoltar a situação existente até 2002, quando a exposição era de 60% doPR Na ocasião, o BC reduziu a exposição dos bancos em virtude do aumentoda volatilidade no mercado de câmbio, ocorrido na crise das eleiçõespresidenciais. Hoje, segundo o BC, a volatilidade do câmbio é bem menorque em 2002 e a economia se encontra mais protegia contra choquesexternos, o que justificaria voltar aos percentuais anteriores.
O BC declara que a medida não tem o objetivo de influenciar a tendênciada taxa de câmbio. Mas as mudanças tiram um pouco das amarras para osbancos manterem maiores posições compradas e vendidas em moedaestrangeira, facilitando a compatibilização entre oferta e demanda demoeda - o que teoricamente pode reduzir as oscilações de curto prazo nacotação do dólar. Pelos dados de outubro passado, os bancos mantinham umaposição comprada em moeda estrangeira de US$ 690 milhões apenas nomercado de câmbio à vista. Ao poder ampliar a posição comprada, os bancospodem ajudar o BC em sua tarefa de comprar dólares.
Neste ano, o BC já havia retirado outra amarra sobre as posições decâmbio dos bancos, ao eliminar o limite de US$ 6 milhões para a posiçãocomprada em câmbio das instituições financeiras. A medida, na época, nãofoi capaz de alterar a trajetória de apreciação do câmbio - por isso ébem provável que a ampliação do limite de exposição não tenha efeitosrelevantes de curto prazo sobre a taxa.
(Alex Ribeiro) - Fonte: Valor Econômico - 06/12/06
A exposição líquida dos bancos em câmbio sobe de 30% para 60% dopatrimônio de referência (PR). Com a decisão, os bancos na prática podemvoltar a situação existente até 2002, quando a exposição era de 60% doPR Na ocasião, o BC reduziu a exposição dos bancos em virtude do aumentoda volatilidade no mercado de câmbio, ocorrido na crise das eleiçõespresidenciais. Hoje, segundo o BC, a volatilidade do câmbio é bem menorque em 2002 e a economia se encontra mais protegia contra choquesexternos, o que justificaria voltar aos percentuais anteriores.
O BC declara que a medida não tem o objetivo de influenciar a tendênciada taxa de câmbio. Mas as mudanças tiram um pouco das amarras para osbancos manterem maiores posições compradas e vendidas em moedaestrangeira, facilitando a compatibilização entre oferta e demanda demoeda - o que teoricamente pode reduzir as oscilações de curto prazo nacotação do dólar. Pelos dados de outubro passado, os bancos mantinham umaposição comprada em moeda estrangeira de US$ 690 milhões apenas nomercado de câmbio à vista. Ao poder ampliar a posição comprada, os bancospodem ajudar o BC em sua tarefa de comprar dólares.
Neste ano, o BC já havia retirado outra amarra sobre as posições decâmbio dos bancos, ao eliminar o limite de US$ 6 milhões para a posiçãocomprada em câmbio das instituições financeiras. A medida, na época, nãofoi capaz de alterar a trajetória de apreciação do câmbio - por isso ébem provável que a ampliação do limite de exposição não tenha efeitosrelevantes de curto prazo sobre a taxa.
(Alex Ribeiro) - Fonte: Valor Econômico - 06/12/06
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