Vejamos o gráfico SEMANAL - Log - atualizado :
Vale observação do incremento no volume de negócios das últimas semanas !!!
Essa foi uma reportagem da revista FORBES feita por Sabrina Lorenzi, em meados do ano de 2006:
"O momento é histórico para a Petrobras e transformador para a Ipiranga, as duas companhias atuantes no setor de petróleo e refino listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
A petroleira estatal estréia a auto-suficiência em petróleo, enquanto a concorrente em distribuição vira o jogo que perdia há alguns anos,quando a saída cogitada era a venda. Choradeira dos exportadores à parte, o câmbio valorizado também faz bem, como revelam as informações financeiras das duas empresas.Elas mostram que a hora é de reestruturar dívidas e aproveitar os bons ventos da economia e do consumo.
Em 2006,a Ipiranga retomou a atividade de refino, aumentou participação na distribuição de combustíveis e recuperou o volume de vendas dos derivados petroquímicos.Todas as áreas que opera, portanto,melhoraram neste ano.No primeiro trimestre,o lucro cresceu 14% no embalo do aumento de 4,3% nas vendas de gasolina,álcool e diesel.Segunda maior distribuidora do País (a primeira é a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras), a Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI) fechou os últimos 12 meses encerrados em março no azul, abocanhou 19,4% do mercado brasileira de derivados de petróleo.
A rede Ipiranga conta com 4,218 mil postos, dos quais 1,019 mil são franquias próprias, e 164 postos com gás natural veicular (GNV).
Com 105,5 mil toneladas de resinas termoplásticas comercializadas, a Ipiranga Petroquímica (IPQ) se beneficiou de um aumento de 20% das vendas domésticas. Para o mercado externo, foram vendidas 47,5 mil toneladas dos produtos petroquímicos.
A Refinaria de Petróleo Ipiranga voltou a funcionar - e com lucro, depois de meses de paralisação.No ano passado, Ipiranga e Manguinhos decidiram interromper o refino de petróleo por causa dos prejuízos causados pela diferença entre os preços internos e externos dos combustíveis.As duas refinarias privadas (não existem outras no Brasil) acompanham os preços da Petrobras, detentora de cerca de 98% do abastecimento. A estatal não repassou, por meses, a alta do petróleo para os derivados e as refinarias não suportaram a defasagem entre os preços da matéria-prima que tinham de comprar (mais cara no exterior) e o produto que vendem, sem o devido repasse.
Em maio, a Ipiranga exibiu lucros no refino, após o susto da interrupção. "O retorno à operação justificou-se pelas melhores condições do cenário de preços de petróleo e derivados no mercado doméstico. A valorização do real em relação à moeda norte-americana no período também amenizou o aumento dos preços do petróleo", comunicou a diretoria da empresa.
O lucro líquido da refinaria Ipiranga foi de R$ 57,3 milhões no primeiro trimestre de 2006, valor 8,5% superior ao obtido no mesmo período de 2005. Ao todo, as Empresas Petróleo Ipiranga obtiveram aumento de 15% na receita bruta consolidada nos três primeiros meses de 2006 em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 7,5 bilhões. Caminho parecido com o da Ipiranga tomou a Petrobras, que também vem trabalhando para melhorar o perfil da dívida.A diferença é que a estatal não faz captações no mercado externo há quase dois anos.A estratégia da petroleira é aproveitar a fartura do caixa para reduzir endividamento, como afirma o diretor financeiro, Almir Barbassa.Nem a necessidade de antecipar projetos de produção de gás natural levou a companhia a mudar de discurso, pelo menos por enquanto.
O último balanço financeiro da Petrobras mostra que a companhia reduziu o endividamento líquido em mais de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre do ano.A dívida recuou de R$ 48,2 bilhões para R$ 44,4 bilhões.Além de estar trocando dívida de curto prazo por papéis de longo prazo, a Petrobras está pagando a dívida.
O setor de óleo e gás é o mais representativo na América Latina em termos de receitas.Seis empresas do setor responderam por 25,9% do total das receitas das 50 maiores empresas da região em 2005, de acordo com estudo feito pela consultoria Economatica.No ano passado, as 50 maiores empresas geraram US$ 366 bilhões em receitas, um crescimento de 30,5% em comparação com 2004."
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