domingo, 18 de março de 2007

Vale do Rio Doce - Semanal


A CVRD realizou em 15/03 reunião com analistas onde falou sobre perspectivas e planos para os
próximos anos. As principais informações divulgadas foram as seguintes:

1. A companhia acredita que o mercado no curto prazo está desequilibrado: haverá crescimento da demanda para os próximos anos, porém há risco do lado da oferta (questão ambiental, infra-estrutura incipiente e possível carência de matérias-primas). A empresa enfatizou que há muitas idéias e projetos que em sua maioria não se tornarão realidade;

2. Em relação aos seus investimentos, dos quais 40% são destinados ao exterior e 60% para o mercado doméstico, a CVRD acredita que a diversificação de seus projetos ajuda a minimizar os riscos, especificamente o foco de retenção de talentos;

3. A empresa foi questionada de como o aumento da taxa de exportação do minério de ferro pela Índia repercute em seus negócios. A CVRD não acredita que tal decisão do governo indiano tenha sido pertinente, pois desfavorece a competitividade do minério de ferro no mundo, pois o tributo incide sobre o minério indiano de melhor qualidade (para beneficiar a indústria doméstica da Índia), deixando o minério de qualidade inferior para a exportação. Além disso, a empresa lembrou que a Índia não possui infra-estrutura e logística desenvolvidas. Desta forma a exposição da Índia junto a China seja mais prejudicada;

4. A CVRD mostrou-se preocupada com a possibilidade do carvão tornar-se uma commodity escassa no longo prazo e não descartou a possibilidade de futuramente importar essa matéria-prima da Venezuela. No momento a companhia aguarda a aprovação do seu projeto de carvão térmico em Moçambique para minimizar sua exposição em uma possível escassez;

5. Em relação aos rumores de que o governo brasileiro poderia impor taxas adicionais às exportações realizadas pela CVRD, a empresa lembrou que uma das razões do Brasil não acompanhar o período de crescimento forte da economia mundial é justamente a questão tributária, que impede investimentos domésticos. Assim espera que tal rumor não se torne realidade e ressalta que seus investimentos no País totalizaram $4,5 bilhões em 2006 com projeção de chegar a $4,9 bilhões em 2007;

6. Quanto à questão de seu endividamento, a empresa pretende ainda em 2007 retornar ao nível de alavancagem que possuía antes de adquirir a INCO; e
7. A companhia fará em 2007 investimentos substanciais em logística para ampliar a capacidade das estradas de ferro para o transporte de sua carga em trens mais longos e em portos, a fim de aumentar a capacidade exportadora de seu negócio.
Fonte : Banco Fator

Segue grafico Semanal - LOG


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