Diferentes forças levaram os mercados globais a oferecer pujança e alta volatilidade na semana que passou. O dólar reverteu em relação ao Euro depois da divulgação de dados fortalecidos da zona euro. Reflexo imediato no petróleo bruto, que fez outra nova máxima em 2009.
Nos mercados acionarios americanos, uma nova máxima... e todo mundo se perguntando até quando... deixe a vida te levar !
Num simposio anual dos principais bancos centrais, Bernanke fez alguns comentários positivos e disse que "as perspectivas de um retorno ao crescimento no curto prazo são positivas, embora os desafios continuam, principalmente pelas tensões que persistem na maioria dos mercados financeiros em todo o globo". Também afirmou que a recuperação vai ser "relativamente lenta no início e só gradualmente a polulação se aperceberá da retomada."
Trichet alegou estar otimista de que a economia global está escapulindo da sua pior recessão desde 1930, mas advertiu também que há ainda "uma quantidade enorme de trabalho para se fazer".
Dados econômicos americanos vieram mistos: ISM positivo, setor imobiliário decepcionantes (construção de casas e edifícios diminuiu de forma inesperada em julho) e as vendas de casas, aumentaram mais que o esperado e o PPI diminuiu novamente.
No velho continente os dados da Eurozona foram novamente muito positivos. A Alemanha e França se destacando perante os demais, dados que sinalizam que a zona do euro está muito próxima da saída da recessão e já projetam crescimento neste último quadrimestre de 2009.
No Japão o PIB apresentou expansão de 0,9% no trimestre e na China, o índice Xangai permanece em queda!.
A Doleta Americana permanece mostrando fraqueza, influenciada pela retomada dos preços do petróleo e do euro, mas continuo achando que pode, a qualquer momento confirmar uma divergência altista.
Será de extrema importancia o inicio da semana nos indices Chineses, pelo menos, refletindo o animo dos mercados globais, e sinalizando aos mercados, uma redução no ritmo de queda desse mercado.
Outro ponto fundamental será a confirmação da manutenção das altas no petróleo, pois o rali foi impressionante, motivado principalmente pela queda inesperada nos estoques.
Neste caso, o dólar continuará a ser pressionado e, possivelmente, terá nova queda comparado ao EURO. Por último, uma série de importantes dados economicos será divulgada pelos EUA, incluindo a confiança do consumidor, bens duráveis, renda pessoal e gastos, que certamente terão grande impacto sobre as reservas americanas.
Uma boa semana e bons negócios !
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